quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Um dia de cada vez


"- Levante! - minha nãe abria a porta do meu quarto enquanto falava. Entendi que perdi a hora para ir pra ir à escola. Levantei-me num pulo e acendi a luz branca do quarto. Senti-me cega por um instante. Tornei a apagar a luz e me vesti no escuro.

O dia anterior foi atípico: não o vi e nossa conversa por telefone demorou menos de cinco minutos. Talvez eu não tenha me extendido mais porque ele não tem a mesma empolgação que sentia há um mês atrás.

Quando conversamos, parece que é um pesar para ele ou como se ele sentisse obrigação para fazer isso. Eu não quero me tornar um fardo para ele. Quero que ele me ame e sinta necessidade da minha presença ou da minha voz - assim como eu preciso disso a cada dia.

(...)

Quero que ele olhe nos meus olhos e veja seu futuro ao meu lado. Eu quero que ele seja feliz ao meu lado - por mais que eu não esteja conquistando meu objetivo nesse momento.

Por um momento, desejei não vê-lo"

:: Você nem me deixou falar. Você nem quis me escutar. ::


Sixteen

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