terça-feira, 14 de abril de 2009

Come and go


14.03.2009 foi o começo. Não imaginaria que 10 meses depois, eu escreveria esse texto.


"Como um radar. Ele sempre sente quanto estou mal. Como se, a cada lágrima que escorre na minha face, disparasse um alarme em seu inconsciente. Como se cada vez que eu peço pro torpor me envolver, ele ouvisse um grito acuado com seu nome rasgando do fundo de minha garganta.

É díficil explicar, mas é como se ele tivesse uma parte dele dentro de mim; sentindo a mesma dor que eu. Dividindo a angústia  que me dói desde o meu ímpeto ao meu extremo.
Eu queria que a nossa comunicação fosse presencial. Para eu poder sentir sua mão sobre a minha e acreditar que ele é real.

Eu faço questão de não me esquecer de cada frase que já foi dita entre nós, pois sei que um dia elas terão mais sentido do que nunca.
Ele sempre esteve aqui quando eu precisei de uma palavra pra me levantar. Uma parte de mim, édele."
"O anjo caído agora voa com novas asas"



* Ainda bem que aquela voz não me deixou dormir enquanto eu não escrevesse tudo o que ela me dizia; hoje pela manhã eu só ouvia a chuva castigando a minha janela e forçava a lembrança de alguém me tirando da minha potencial tristeza - mesmo que eu não conseguisse afirmar se era real ou parte do meu sonho.

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